Uma imigrante equatoriana foi jogada ao chão por um agente de imigração dentro do complexo federal de 26 Federal Plaza, em Nova York, diante de seus dois filhos, durante uma ação de custódia que ocorreu na quinta-feira (25). Na sexta (26), a agência confirmou que o agente foi “dispensado de suas funções atuais” enquanto dura a investigação interna. Vídeos do episódio circularam nas redes e foram confirmados por veículos locais e nacionais.
De acordo com os registros divulgados, a mulher — identificada por alguns meios como Monica Moreta-Galarza, do Equador — tenta se aproximar do marido detido quando é empurrada contra a parede e, em seguida, arremessada ao chão pelo agente. Autoridades municipais, como o controlador Brad Lander, e o deputado federal Dan Goldman pediram responsabilização criminal; o Departamento de Segurança Interna classificou a conduta como “inaceitável”.
A gravação reacendeu críticas ao uso de força em espaços judiciais e ao avanço de operações do ICE em cidades democratas. Em nota e reportagens correlatas, a agência afirmou que o servidor foi retirado de suas atividades de rua enquanto apurações prosseguem. O episódio soma-se a relatos de táticas mais agressivas em Nova York, Chicago e Boston sob a atual política migratória do governo Donald Trump, elevando a tensão entre autoridades locais e federais.
Por que importa
O caso tornou-se um termômetro do embate sobre imigração: defensores veem excesso de força e violação de direitos, enquanto o governo federal mantém uma ofensiva para ampliar detenções e deportações. A forma como o episódio será apurada pode sinalizar os limites — legais e políticos — da atual estratégia migratória nos EUA.