Globo já cogitou nomes como Heraldo Pereira, Márcio Gomes, Evaristo Costa e Dony De Nuccio para a bancada do Jornal Nacional
A escolha de César Tralli para assumir a bancada do Jornal Nacional (JN), ao lado de Renata Vasconcellos, a partir de 3 de novembro, não foi surpresa. Desde que assumiu o Jornal Hoje, em 2021, Tralli passou a ser testado com frequência no principal telejornal da Globo, preparando o público para a sucessão de William Bonner.

Mas, antes dessa definição, a cadeira mais cobiçada do telejornalismo brasileiro já foi palco de disputas e reviravoltas dignas de reality show.
A era pós-Bonner e os cotados
Antes mesmo da saída de Bonner ser cogitada, nomes como Heraldo Pereira e Márcio Gomes surgiam como sucessores naturais. Heraldo acabou assumindo o Jornal das 10, na GloboNews, enquanto Márcio deixou a emissora e migrou para a CNN Brasil.
Com o tempo, ser âncora do Jornal Hoje passou a ser visto como pré-requisito para chegar ao JN. Foi o que aconteceu com Evaristo Costa, que quase herdou a vaga, mas teve a pouca idade e a inexperiência como fatores contrários.
Seu sucessor, Dony De Nuccio, também foi apontado como “herdeiro natural” de Bonner. No entanto, uma denúncia de quebra do Código de Ética da Globo — por envolvimento em contrato de serviços com o Bradesco — encerrou a trajetória meteórica do jornalista no grupo.
De Cid Moreira a Tralli
A cadeira do JN já foi ocupada por lendas, como Cid Moreira (1927-2024), e se consolidou como o posto mais prestigiado do jornalismo nacional. Agora, Tralli assume oficialmente como o sucessor de William Bonner, coroando uma trajetória construída passo a passo dentro da Globo.