Preço competitivo, tecnologia de ponta e produção nacional explicam a ascensão de marcas como Huawei, Jovi e Oppo
Talvez você tenha percebido: os celulares chineses estão cada vez mais presentes nas mãos dos brasileiros. Esse movimento não é obra do acaso. Trata-se de uma estratégia bem desenhada que combina preço acessível, inovação tecnológica e produção local para conquistar um público cada vez mais exigente.
Nos últimos anos, empresas como Huawei, Jovi, Oppo, Xiaomi, realme e Honor passaram a disputar espaço com gigantes já estabelecidas, como Samsung e Motorola. E o ponto forte dessa disputa está justamente no segmento mais procurado: os smartphones intermediários com ótimo custo-benefício.
Esses modelos, geralmente, oferecem especificações técnicas robustas, como câmeras de alta resolução, telas com boa taxa de atualização e carregamento ultrarrápido — tudo isso por preços abaixo dos rivais tradicionais. Um atrativo e tanto para o bolso brasileiro.
Além disso, a produção local tem sido um trunfo importante. Ao fabricar seus aparelhos no país, empresas conseguem reduzir o impacto dos altos impostos de importação, tornar os preços mais competitivos e ganhar agilidade no atendimento ao mercado interno. A Jovi (vivo), por exemplo, já desembarcou no Brasil com linha de montagem ativa, enquanto a Infinix produz seus modelos por aqui por meio da parceria com a Positivo, em Manaus.
A invasão dos celulares chineses no Brasil está só começando. E, ao que tudo indica, eles vieram para ficar — desafiando o status quo com inovação, inteligência e uma leitura precisa do consumidor brasileiro.