Com quase 90% da população brasileira cristã e a ascensão dos evangélicos, ficou impossível ignorar este público consumidor
Assim como a cultura woke, que ganhou força entre as empresas nos anos 2000 ao promover pautas de diversidade e inclusão, mas que nos últimos anos perdeu espaço entre grandes corporações como Facebook, Netflix e Amazon, um novo movimento começa a emergir no mundo dos negócios: o das Empresas Biblicamente Responsáveis (EBR). Embora ainda pouco difundido no Brasil, o conceito ganha relevância em um cenário em que consumidores estão cada vez mais atentos aos valores humanos e à coerência entre discurso e prática. Nesse contexto, cresce o número de líderes empresariais que recorrem a princípios bíblicos para orientar suas decisões e construir uma nova cultura organizacional, com base em ética, propósito e responsabilidade. No Brasil, onde 86% da população se declara cristã, e ao menos 30% dos pequenos empreendedores associam a fé às suas escolhas profissionais, começa a ganhar força na Faria Lima um novo tipo de gestão: o das Empresas Biblicamente Responsáveis. No mundo, mais de 25 mil empresas já são consideradas “biblicamente responsáveis” (EBR). No Brasil, ainda não há um número oficial consolidado, mas estima-se que cerca de 400 corporações adotem esse modelo, como o Grupo Med+.
Mais do que apenas uma expressão de fé, essa abordagem surge como uma resposta concreta à crescente demanda por ética, propósito e humanidade no ambiente corporativo. Isso é especialmente relevante em um contexto em que consumidores e colaboradores exigem coerência entre discurso e prática.Com mais de 32% da população brasileira se declarando evangélica, número que deve chegar a 36% já em 2026, valores como ética, integridade e responsabilidade vêm ganhando protagonismo no mundo corporativo. Diante de um mercado cada vez mais atento à coerência entre discurso e prática, lideranças empresariais têm se adaptado a uma nova realidade, em que princípios sólidos e propósito claro se tornaram fatores decisivos para o engajamento de clientes, parceiros e colaboradores.Assim como ocorreu com a sustentabilidade ambiental e as práticas de governança corporativa, agora são os princípios humanos, como integridade e justiça, que passaram a ocupar o centro das expectativas. Nesse contexto, muitos executivos têm resgatado valores presentes na tradição bíblica como referência prática para moldar a cultura das empresas e responder às demandas do consumidor atual. Nos Estados Unidos, esse movimento já é visível: 84% dos líderes empresariais cristãos afirmam que a fé influencia suas decisões profissionais.
É dentro dessa mudança de mentalidade que será realizada, no dia 06 de junho, a imersão Entre Reis, conduzida por Victor Reis, fundador do Grupo Med+ e referência em gestão médica de emergências aeroportuárias na América Latina. A proposta do encontro é justamente aprofundar a conexão entre propósito, espiritualidade e liderança empresarial. “Hoje, não basta liderar uma empresa com foco apenas no lucro. A sociedade exige que os empresários tenham valores sólidos. O verdadeiro sucesso começa quando há alinhamento entre o que se acredita, o que se pratica e o impacto que se gera. Toda empresa é reflexo da consciência do seu fundador”, afirma Victor. A programação da imersão traz temas como “Negócios que nascem para servir, nunca morrem” e propõe uma jornada de reconexão com valores essenciais para formar líderes que enxergam o negócio como extensão de sua missão de vida — e não como um fim em si mesmo.
Sobre Victor Reis, Chairman do Grupo Med+
Chairman da maior empresa de urgências e emergências de aeroportos e estradas da América Latina, com faturamento superior a R$ 1,8 bilhão, Victor Reis iniciou a companhia do zero, após ser demitido por justa causa por ter cometido um erro de procedimento na empresa que trabalhava, do mesmo setor. Vendo uma oportunidade, fundou a Med+, companhia adepta do capitalismo consciente, que visa o bem estar de todos os colaboradores e não somente o lucro. Além disso, Victor acredita que as mulheres são grandes gestoras e prioriza as mesmas nos cargos de liderança.