Acupuntura, tai chi chuan e arteterapia são exemplos de práticas para combater o estresse
Esta segunda-feira (23), Dia Mundial de Combate ao Estresse, é uma importante data para reforçar os cuidados necessários para o bem-estar pessoal. Além de orientações médica e psicológica, há outros meios para cuidar da saúde mental, como as Práticas Integrativas em Saúde (PIS) oferecidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF).
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 40% dos brasileiros relatam altos níveis de estresse diário. Esse índice reflete uma tendência crescente, com 30% da população apresentando sintomas de ansiedade e 20% diagnosticados com transtornos relacionados ao estresse.
“O estresse é causado por fatores variados, incluindo a sobrecarga de trabalho, responsabilidades familiares, preocupações financeiras e questões interpessoais. No contexto atual, o ritmo acelerado da vida moderna e a constante pressão por produtividade impactam profundamente a saúde mental e física das pessoas”, explica a diretora de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer.
Como tratar o estresse
A Secretaria de Saúde oferece 17 Práticas Integrativas em Saúde em cerca de 200 unidades no Distrito Federal. Elas são abertas à comunidade, geralmente sem requisitos, e conduzidas por profissionais de saúde e voluntários devidamente capacitados. As PIS são modos de abordar a saúde de forma multidimensional, ou seja, física, mental, psíquica, afetiva e espiritual.
Até o início de setembro, 22.563 pessoas haviam realizado alguma dessas práticas na rede pública, onde são oferecidos: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (TRE).