Alimentação, estresse, oleosidade, genética… os motivos que causam o caimento são muitos. Aqui, conversamos com o dermatologista Erasmo Tokarski para desvendar o assunto
Os motivos que podem levar ao aumento ou aparecimento da queda capilar são muitos: razões genéticas, desequilíbrio de nutrientes no organismo, oleosidade excessiva, estresse e até a ansiedade. Prestar atenção aos sinais do nosso corpo é essencial.
“A alopecia androgenética ou calvície, como conhecemos, é uma forma de queda de cabelos desencadeada por fatores genéticos. É relativamente frequente na população e pode acometer homens e mulheres, mas existem outros fatores para a queda capilar”, explica o médico dermatologista Erasmo Tokarski.
Além do estresse e da ansiedade, o Covid-19 também tem influência sobre a queda capilar.
“Acontece que a doença gera respostas inflamatórias dos vasos, incluindo os que nutrem o couro cabeludo. Assim, essa inflamação dos folículos (ou foliculite) leva à queda de cabelo”, diz. “Caso a queda capilar passe a ser intensa é necessária a investigação e o tratamento, acompanhados de um profissional médico”, completa Erasmo Tokarski.
Fator menopausa
Entre os sintomas da menopausa está a perda de cabelo. O efeito ocorre devido a uma alteração nos níveis hormonais – especificamente, níveis mais baixos de estrogênio e progesterona, que ajudam o cabelo a crescer grosso e forte. À medida que esses hormônios diminuem, o corpo estimula a produção de hormônios masculinos, como os andrógenos, que podem encolher os folículos pilosos.
A queda de cabelo afeta as mulheres de diferentes maneiras. Algumas podem sofrer uma queda bastante extensa, enquanto para outras os fios podem se tornar mais finos e quebradiços.
Soluções para o problema
Mas não há motivos para se preocupar. A boa notícia é que, além de controlar nossos hábitos no dia a dia (alô, banho fervendo!) hoje existem muitos aparatos entre procedimentos médicos e cosméticos que tratam o couro cabeludo e dão um boost de força para os fios. Os tratamentos podem incluir uso de infiltrações, polivitamínicos e medicamentos manipulados, terapias regenerativas ou a laser.