Movimento “skinmalism” vai pela contramão da longa rotina de skincare e vem se consolidado no mercado
Um número cada vez maior de pessoas está trocando o regime de beleza de longas etapas por rotinas mais simples e diretas. Desde que dividimos nossas vidas profissionais e sociais para os limites de nossas casas, uma preferência por processos reduzidos influenciou o comportamento de consumo.
O tempo gasto em casa e nos conectando com os amados, nos tornou mais conscientes sobre investir no que é importante. Excesso, uma indulgência que uma vez nos concedemos como recompensa por dias acelerados que toleramos, de repente não é mais do que desordem em nosso espaço pessoal.
Diante desse cenário ganhou espaço o skinmalism, que surgiu antes da pandemia, mas foi o período de crise na saúde que impulsionou questionamentos sobre hábitos de consumo e o foco maior na percepção do indivíduo sobre si, aspectos que foram fundamentais para consolidar a tendência.
Veja, a seguir, quatro marcas brasileiras de beleza e cuidados com a pele que se destacam no mercado pela proposta minimalista e eficiente.
Baims
A Baims foi lançada no Brasil, em 2016, por Luisa Baims, brasileira residente na Alemanha. A marca surgiu com o intuito de trazer ao mercado nacional produtos de maquiagem veganos e cruelty-free, que já eram bastante comuns na Europa no período. Atualmente, é também comercializada na Alemanha, bem como em outros 13 países europeus e nos Estados Unidos.
Gala di Gaea
A Gala di Gaea (“A Festa da Mãe Natureza”) é uma veterana nesse mercado que desponta. Foi criada em 2014 por Anca Gravis, que nasceu na Romênia e possui nacionalidade americana. O pontapé para criar a marca ocorreu após ela e seu marido terem se frustrado com os resultados de produtos que utilizavam e não acharem opções.
Sua PL
A Sua PL foi criada há pouco mais de um ano, com o skinmalism como fundamento, uma vez que solucionou a experiência de skincare da própria fundadora, Luiza Lessa.
Pira
A Pira teve início em uma viagem de suas fundadoras, Maria Montoro e Camila Pereira, à Chapada dos Veadeiros, em Goiás, em de 2017. Foi no destino que conheceram o óleo extraído do buriti (planta do tipo palmeira aquática).