As unidades serão construídas nas regiões de São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente
O Distrito Federal vai ganhar quatro Casas da Mulher Brasileira (CMB). As unidades, que devem começar a ser erguidas a partir de 2023, estarão localizadas em São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. A afirmação foi feita pela secretária da Mulher, Vandercy Camargos, durante os trabalhos da comissão de transição no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), nesta quarta-feira (16).
“Temos mais quatro casas previstas com a licitação para ser homologada. Vamos ter casas em São Sebastião, no Recanto das Emas, em Sobradinho II e no Sol Nascente. Os terrenos estão garantidos e pretendemos iniciar o ano com essas casas em obras”, afirma Vandercy Camargos.
Atualmente, o DF dispõe de uma unidade em funcionamento em Ceilândia. A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento de proteção de alta complexidade, criado para oferecer atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica.
A casa foi interditada, em 2018, pela Defesa Civil, por problemas na edificação, e reinaugurada em 20 de abril de 2021. No primeiro ano de funcionamento, entre abril de 2021 e abril de 2022, mais de 3,7 mil mulheres passaram por algum dos atendimentos oferecidos.
Ainda segundo a titular da pasta, os locais escolhidos atendem critérios técnicos e informações obtidas junto ao Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e à Secretaria de Segurança Pública e que levam em conta o enfrentamento à violência doméstica, por exemplo.
Outras iniciativas, como o programa Jornada Zero, que tem por objetivo mobilizar a comunidade para combater as diversas formas de violência, serão mantidos pela secretaria.
A Secretaria da Mulher foi criada pela atual gestão e teve evolução orçamentária de 1.850% desde a sua obtenção de autonomia financeira, em 2020. Saiu de um orçamento de R$ 1.741.005,00, em 2019, para R$ 39.105.818,00 em 2022. Além disso, ganhou dezenas de servidores e ações de empoderamento feminino e de enfrentamento à violência.
Com informações da Agência Brasília