Fonte do MPF avalia que essa iniciativa visa preservar eventuais provas
Será o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, que deve requerer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a apreensão do computador de trabalho de Alexandre Machado, servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) demitido após notificar os superiores de e-mail enviado por uma emissora de rádio admitindo não haver exibido a propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição.
O caso está sob avaliação do âmbito da Procuradoria Geral da República (PGR), mas por enquanto a ideia é aguardar o desfecho da iniciativa do Ministério da Justiça junto ao TSE, que poderá demandar o Ministério Público Federal (MPF) a se manifestar.
A Polícia Federal deve investigar o caso a partir de depoimento do servidor exonerado para prestar depoimento em que fez afirmações consideradas graves e que reforçam denúncia do PL no sentido de que emissoras de rádio deixaram de mostrar mais de 154 mil inserções de propaganda da campanha de Bolsonaro. O PL de Bolsonaro entregou as provas dessa denúncia ao TSE na noite desta terça-feira (25).