O estudante Tyler Robinson, 22 anos, foi preso na última terça-feira (10) sob suspeita de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk durante um evento universitário em Utah, nos Estados Unidos. O caso abalou o país e levantou debates sobre radicalização política entre jovens.
Filho de policial e bom aluno
Robinson é o mais velho de três irmãos e vivia no condado de Washington, a mais de 400 km do local do crime. A prisão ocorreu em St. George, na mesma região. Parte de sua rotina era exibida pela mãe, Amber Jones Robinson, em redes sociais.
Segundo a imprensa americana, ele estudava na Universidade Estadual de Utah e tinha bom desempenho acadêmico, sendo inclusive beneficiado por uma bolsa de estudos.
Sem filiação partidária
Embora familiares tenham relatado que Tyler se tornou “mais político” nos últimos anos, registros eleitorais consultados pela CNN indicam que ele não possuía filiação partidária e não votou nas duas últimas eleições.
Pouco antes do crime, Robinson teria comentado sobre a ida de Kirk ao estado, dizendo que o ativista era “cheio de ódio e espalhava ódio”.
Mensagens nas munições
Autoridades de Utah revelaram que o estojo da bala usada no crime trazia a frase: “Ei, fascista, pegue isso!”. Outras munições não disparadas tinham inscrições como “Se você está lendo isso, você é gay” e “Bella Ciao”, referência à canção antifascista italiana.
A investigação segue em andamento e deve apurar se Tyler Robinson agiu sozinho ou contou com apoio de terceiros.