Capital registra 15,6 casos por grupo de 10 mil residentes. São Paulo, Manaus e Rio têm, respectivamente, os ‘piores motoristas’
Nos últimos dez anos, o Distrito Federal registrou uma queda de 23,4% no número de mortes por HIV ou a aids. De acordo com dados do novo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2022, o DF registrou 85 óbitos tendo HIV ou aids como causa básica, contra 111 registrados em 2012.
O boletim, divulgado nesta segunda-feira (11/12), mostra que, no mesmo período, de 10 anos, houve uma queda de 44,9% na proporção de mortes a cada 100 mil habitantes. Ano passado, esse índice era de dois óbitos por HIV ou aids a cada 100 mil habitantes. Em 2012, o valor era de 3,6.
Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 3.825 no Centro-Oeste e 650 no Distrito Federal.
A taxa de gestantes infectadas na capital federal é a menor do país, sendo 1,3 casos a cada 1 mil nascidos.
Cenário nacional da HIV
Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.
Do total de óbitos no Brasil em 2022, 61,7% foram registrados entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos.
Prevenção
Além do uso de preservativo, outra forma de se prevenir contra o HIV é o uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), método que consiste em tomar um comprimido diariamente ou por demanda – antes da relação sexual. A terapia faz com que o organismo esteja preparado para enfrentar um possível contato com o vírus, impedindo assim que haja a infecção. A PrEP, porém, só protege contra o HIV e não contra outras ISTs, como sífilis e gonorreia.