Estilista italiano deixou patrimônio bilionário e sucessão deve envolver familiares e braço direito Leo Dell’Orco
O ícone da moda mundial Giorgio Armani, que morreu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos, deixou um patrimônio estimado em US$ 12,1 bilhões (cerca de R$ 65 bilhões). Trata-se de uma das maiores fortunas do setor de luxo. Como o estilista não teve filhos, cresce a especulação sobre quem serão seus herdeiros.
Segundo informações, a sucessão pode envolver a irmã mais nova, Rosana Armani; as sobrinhas Silvana e Roberta Armani; o sobrinho Andrea Camerana; além do parceiro de longa data e braço direito, Pantaleo “Leo” Dell’Orco.
Em comunicado, o Grupo Armani afirmou que “a família e os funcionários levarão a empresa adiante com respeito e na continuidade dos valores” do estilista.

Sucessão planejada
Armani já havia indicado em entrevistas que desejava uma transição gradual das responsabilidades, distribuindo papéis entre familiares e colaboradores próximos. Em agosto de 2025, declarou ao Financial Times: “Meus planos de sucessão consistem em uma transição gradual para aqueles mais próximos de mim”.
Dell’Orco, que trabalhou ao lado de Armani por mais de 60 anos, é considerado peça-chave nesse processo e apontado como favorito para assumir o comando da grife.

Império Armani
Fundada em 1975, a marca Armani se consolidou como um dos maiores grupos de moda de luxo independentes do mundo. O estilista expandiu seus negócios para perfumes, maquiagem, acessórios, roupas esportivas, design de interiores, restaurantes, hotéis e imóveis.
Nos últimos meses, Armani estava com a saúde debilitada e chegou a faltar, pela primeira vez, aos desfiles da marca na Semana de Moda Masculina de Milão.
Despedida
As homenagens ao estilista terão início no sábado (6), com a abertura da câmara ardente no Armani/Teatro, em Milão. O funeral será restrito à família e amigos próximos.
