Segundo sistema do TJDFT, sentença foi transitada em julgado em 2023, ou seja, não cabe mais recurso. Em nota, PMDF diz que militar foi afastado do cargo.
Um dos policiais militares flagrados em um motel do DF em horário de serviço e com a viatura da corporação já foi condenado por abandono de posto. De acordo com o sistema do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a sentença foi transitada em julgado em 2023, ou seja, não cabe mais recurso.
Na segunda-feira (2), imagens que circulavam nas redes sociais mostravam uma viatura da PMDF na garagem de um motel. No mesmo vídeo, momentos depois, um outro carro da corporação também chegava ao local. As imagens foram feitas por uma travesti, que se refere aos militares como “clientes”
O g1 apurou que um dos militares já foi condenado por abandono de posto, e que está sendo submetido ao Conselho de Disciplina — órgão interno da PMDF responsável por avaliar e julgar casos de infrações cometidas por policiais militares, assegurando que eles permaneçam ou não na ativa. Não há informações se o policial condenado é o que contratou a garota de programa ou o militar que chegou depois.
Procurada pela reportagem, a PMDF disse que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta do policial envolvido, e informou que “o referido policial já foi afastado de suas atividades enquanto o processo está em andamento”, mas não disse quem é o policial.
O Ministério Público do Distrito Federal também investiga o caso.
O que diz a PMDF
“A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informa que, em relação aos fatos recentemente noticiados, foi instaurado o devido Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta do policial envolvido. O referido policial já foi afastado de suas atividades enquanto o processo está em andamento.
Reiteramos que, para preservar a integridade das investigações, não comentaremos detalhes neste momento. A PMDF está comprometida em adotar todas as medidas cabíveis à medida que o inquérito se desenvolve, sempre em conformidade com a lei e os princípios de disciplina e transparência”.