Travessia subterrânea foi demolida e reconstruída; tapumes que cercavam a construção começaram a ser retirados e o cruzamento da Avenida Comercial também já está liberado
A passarela subterrânea que liga a Estação Praça do Relógio, do lado norte da Avenida Central, ao lado sul da via, é a próxima travessia a ser liberada dentro da grande obra de construção do Túnel de Taguatinga. A passagem foi demolida em março de 2021 e ganha roupagem mais moderna e com maior acessibilidade.
Nesta segunda-feira (25), se inicia o processo de limpeza do contrapiso interno da passarela. Já nos próximos dias, a equipe de engenheiros responsável pela execução e acompanhamento das obras de construção do Túnel de Taguatinga define a data prevista de liberação da nova passagem subterrânea do metrô.
“Quanto mais pudermos fazer para melhorar a vida do cidadão que circula por ali, sem comprometer o andamento da construção, até a sua finalização, nós faremos”Ricardo Simplício, coordenador técnico de supervisão do Túnel de Taguatinga
“Quem passa aqui na porta não tem a noção de que temos aqui dentro, 400 pessoas trabalhando todos os dias, cerca de 50 equipamentos e o empenho para entregar a obra dentro do cronograma previsto”, afirma o secretário de Obras Luciano Carvalho.
Diferente da anterior, que havia sido construída rente ao solo, a nova passarela está suspensa sobre a laje do túnel. A estrutura de concreto de ponta a ponta da travessia está praticamente pronta e o piso da rampa de acesso à saída sul já está concretado. Assim que o concreto for curado, inicia-se a fase final de acabamento da passarela.
A cura é a técnica de hidratação do concreto. Tem como objetivo molhá-lo para, assim, diminuir os efeitos da evaporação prematura da água na estrutura concretada. A hidratação é a reação entre cimento e água que dá origem às características de pega e endurecimento. Isso evita o surgimento de fissuras e trincas.
Coordenador técnico de supervisão do Túnel de Taguatinga, Ricardo Simplício ressalta que o propósito é reduzir, cada vez mais, os transtornos naturais e decorrentes de uma obra, dando fluidez na mobilidade da população. “Quanto mais pudermos fazer para melhorar a vida do cidadão que circula por ali, sem comprometer o andamento da construção, até a sua finalização, nós faremos”, avisa.