A Aliança disse que ação é ‘preventiva’ e reforçou que não colocará tropas no país
Em cúpula realizada nesta quinta-feira, 24, os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciaram o aumento das tropas em seu flanco leste e prometeram aumentar sua assistência à Ucrânia em cibersegurança, além de proteção contra armas químicas, biológicas, radiológicas e nucleares. Apesar dos apelos do presidente ucraniano por mais ajuda, a Aliança reforçou que não colocará tropas no país.
“Em resposta às ações da Rússia, ativamos os planos de defesa da Otan, destacamos elementos da Força de Resposta da Otan e colocamos 40.000 soldados em nosso flanco leste, juntamente com meios aéreos e navais significativos, sob comando direto da Otan apoiado por destacamentos nacionais dos Aliados”, disse o chefe da Otan, Jens Stoltenberg.
Em conferência de imprensa logo após o encontro, Stoltenberg disse que a aliança já fornece apoio para a Ucrânia desde 2014, quando houve a anexação da Crimeia pela Rússia. “Treinamos as forças armadas da Ucrânia, fortalecendo suas capacidades militares e aumentando sua resiliência. Os Aliados da Otan intensificaram o seu apoio e continuarão a fornecer mais apoio político e prático à Ucrânia, à medida que continua a defender-se”, disse.