Militantes houthis baseados no Iêmen têm atacado navios com destino a Israel, impactando preços de fretes, seguros e do petróleo
Mais de cem navios porta-contêineres estão seguindo a rota mais longa ao redor da África para evitar a violência no Mar Vermelho, gerando custos adicionais e atrasos, enquanto os EUA ponderam como responder à mais recente ameaça à economia global.
Segundo a gigante logística Kuehne+Nagel, 103 navios porta-contêineres estão seguindo uma rota alternativa ao redor da África. As empresas também estão começando a considerar o uso de rotas ferroviárias e aéreas, já que a via navegável que transporta 12% do comércio global é considerada muito perigosa para atravessar.
Os ataques a embarcações comerciais pelos militantes houthis baseados no Iêmen representam uma escalada na guerra entre Israel e Hamas, mas não a que a maioria dos analistas esperava. Os houthis estão atuando em apoio ao Hamas, inicialmente direcionado a navios ligados a Israel. Agora, os EUA e seus aliados estão descobrindo a melhor maneira de responder sem piorar a violência.