Atual governador de Brasília listou ações na saúde e na área social para defender legado de seu governo
Ibaneis Rocha, atual governador e candidato à reeleição abriu o primeiro debate das Eleições 2022, realizado pela TV Bandeirantes. Ibaneis não deixou de responder a nenhum dos temas abordados e ainda apresentou novas propostas de atuação.
Um dos primeiros temas abordado foi o da saúde. Neste particular Ibaneis trouxe dados sobre contratações (são mais de 12 mil em seu governo) a construção de 10 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e sete Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além do Hospital do Câncer Jofran Frejat, que está em construção.
O mandatário destacou: “vamos construir mais três hospitais, em São Sebastião, Recanto das Emas e Guará. Estamos construindo o Hospital do Câncer e temos buscado avançar muito. Contratamos cerca de quatro mil servidores na Saúde. Só no Iges-DF são mais de sete mil trabalhadores que usam essa força de trabalho em favor da população do DF e é por isso que nos dispomos a um segundo mandato”, disse.
Ibaneis também entregou outras três unidades. Investiu R$ 35 milhões para construir um hospital modular anexo ao Hospital Regional de Ceilândia, o hospital Cidade do Sol, também em Ceilândia, e o Hospital modular de Samambaia.
“Não tenho dúvidas de que nós vamos fazer muito ainda pelo Distrito Federal. Com certeza quem tem mais capacidade de realizar na área da saúde somos nós, que enfrentamos a maior pandemia da história”, acrescentou Ibaneis Rocha.
No segundo bloco, Ibaneis foi questionado sobre a questão social. Segundo o Ministério da Cidadania, o DF tem a maior rede social do Brasil, com mais de 40 programas. Ibaneis lembrou que diminuiu o preço das refeições nos restaurantes comunitários de R$ 3 para R$ 1. Na gestão do emedebista, foram mais de 23 milhões de refeições servidas, sendo mais de 158 mil refeições gratuitas.
O Cartão Prato cheio saltou de seis mil para 60 mil famílias, e o Cartão Gás atendeu mais de 72 mil famílias, beneficiando mais de 290 mil pessoas. “Estamos cuidando de pessoas, essa é a maior obra do governo”.
Sobre privatização
Um dos questionamento direcionados a Ibaneis Rocha foi sobre a privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB). Ibaneis lembrou que a privatização ocorreu para salvar a companhia, ameaçada de perder a concessão para o fornecimento do serviço outorgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) devido a uma dívida de R$ 1 bilhão.
Concretizado em dezembro de 2020, o leilão da CEB Distribuição gerou um lance final de R$ 2,515 bilhões, o que representa um ágio – diferença entre o valor pago e o valor de avaliação – de 76,63%, uma vez que o valor previsto era de R$ 1,423 bilhão. A companhia foi arrematada pela Neoenergia.
Deste valor arrecadado pelo governo Ibaneis, boa parte tem sido investido nas 1,6 mil obras espalhadas pelo DF.