Semob e Consórcio Catedral decidem retirar estruturas da Rodoviária de Brasília após questionamentos do Iphan e reclamações de pedestres
A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) e o Consórcio Catedral anunciaram, nesta terça-feira (9/9), a retirada das esferas de concreto instaladas em áreas centrais de Brasília, incluindo a Rodoviária do Plano Piloto.
As estruturas haviam sido colocadas pelo consórcio para impedir saídas irregulares de veículos e evitar a evasão de pagamentos no estacionamento, que passou a ser privatizado em julho.
Problemas de mobilidade e autorização
As esferas, no entanto, foram instaladas sem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável por zelar pelos bens culturais da capital. Além disso, a medida gerou críticas por atrapalhar a circulação de pedestres que utilizam o espaço diariamente.
Em nota conjunta, a Semob e o Consórcio informaram que será adotada uma solução tecnológica não agressiva para coibir irregularidades no estacionamento.
Privatização contestada
Os estacionamentos da Rodoviária do Plano Piloto e do Shopping Conjunto Nacional passaram a ser cobrados em 7 de julho, com valores que variam entre R$ 7 e R$ 12. A medida gerou insatisfação entre motoristas, especialmente aqueles que dependem do local todos os dias.