Entre segunda (29) e esta quinta-feira (1º), Secretaria de Saúde confirmou mais 13 pacientes com doença. Exames descartaram 367 casos em investigação; outros 159 ainda são suspeitos.
O Distrito Federal ultrapassou os 200 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox), nesta quinta-feira (1º). De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Brasília tem 210 pacientes com a doença — 13 a mais que o informativo divulgado na segunda (29).
Do total, 202 doentes são homens e 8 são mulheres. Segundo a pasta, os exames laboratoriais descartaram 367 casos que estavam em investigação, e outros 159 ainda são suspeitos.
A maioria dos pacientes tem etária entre 20 e 39 anos. O Plano Piloto e Águas Claras são os locais com mais casos confirmados, no entanto, há diagnósticos em quase todas as regiões do DF.
Veja o número de casos por região do DF:
- Plano Piloto: 41
- Águas Claras: 29
- Samambaia: 18
- Ceilândia: 15
- Guará: 15
- Recanto das Emas: 10
- Planaltina: 9
- Sudoeste: 9
- Taguatinga: 7
- Cruzeiro: 6
- Vicente Pires: 5
- Gama: 4
- Santa Maria: 4
- Riacho Fundo I: 4
- Park Way: 4
- Sobradinho I: 4
- Riacho Fundo II: 3
- Cadangolândia: 3
- Núcleo Bandeirante: 2
- Itapoã: 2
- Paranoá: 1
- Lago Norte: 1
- Varjão: 1
- Sobradinho II: 1
- SCIA: 1
- São Sebastião: 1
- Jardim Botânico: 1
- Sol Nascente/Pôr do Sol: 1
Veja o número de casos por faixa etária no DF:
- 0 a 10 anos: 0
- 11 a 19 anos: 3
- 20 a 29 anos: 79
- 30 a 39 anos: 91
- 40 a 49 anos: 25
- 50 a 59 anos: 10
- 60 anos ou mais: 2
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais mais comuns são:
- Febre
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Dor nas costas
- Gânglios (linfonodos) inchados
- Calafrios
- Exaustão
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.