Produção na Unidade da Federação é 18,1% superior à da safra 23/24. No plano nacional, país registra novo recorde no ciclo 24/25, com colheita estimada em 350,2 milhões de toneladas
Com aumento de sua área produtiva, acompanhado por crescimento na produtividade por hectare, o Distrito Federal ampliou em 18,1% a produção de grãos para a safra 2024/2025, em comparação com 23/24, e deve fechar em 931,5 mil toneladas de grãos. Os dados constam no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, o último levantamento para a temporada, divulgado nesta quinta-feira (11/9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No DF, a área produtiva passou de 179,3 mil hectares na safra 23/24 para 186,4 mil hectares na safra 24/25, variação positiva de 4%. A ampliação da área foi acompanhada de aumento na produtividade por hectare, que passou de 4.398 quilos em 23/24 para 4.997 quilos em 24/25: 13,6% a mais de produção. Com isso, o Distrito Federal passou de 788,6 mil toneladas de grãos para 931,5 mil toneladas em 24/25, crescimento de 18,1%.
A produção de milho, grão mais produzido no DF, apresentou crescimento de 19,4% na safra 24/25, um salto de 348 mil toneladas para 415,6 mil toneladas. Em seguida aparece a soja, que viu a produção passar de 299,1 mil toneladas em 23/24 para 339,2 mil em 24/25, crescimento de 13,4%. Para o sorgo, a produção saiu de 75,6 mil toneladas em 23/24 para 104,3 mil toneladas, variação positiva de 38%, enquanto o feijão variou de 35,6 mil toneladas para 39 mil toneladas, um aumento de 9,6%, e o trigo, de 25,6 mil toneladas para 29,6 mil (+15,6%).

NACIONAL – A safra de grãos no ciclo 2024/25 se encerra estimada em 350,2 milhões de toneladas e estabelece um novo recorde na série histórica, superando o obtido na temporada 2022/23, quando foram colhidas 324,36 milhões de toneladas. O volume obtido no atual ciclo representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior, o que corresponde a um incremento de 49,1 milhões de toneladas. Milho, soja, arroz e algodão representam cerca de 47 milhões de toneladas deste aumento.
RECORDES – O presidente da Conab, Edegar Pretto, destaca o alcance inédito da produção e o fortalecimento do papel da companhia no apoio às políticas públicas. “Apresentamos ao Brasil a maior safra agrícola da história, com 350,2 milhões de toneladas de grãos. Além disso, temos recordes na soja, com 171,5 milhões de toneladas, e no milho, com 139,7 milhões. A boa notícia também vem dos pequenos e médios agricultores, que colhem grandes safras de arroz e feijão. Voltamos a fazer estoques públicos depois de mais de uma década, o que fortalece a Conab como instrumento essencial para combater a fome”.
PREÇOS INTERNOS – O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressalta a importância do desempenho agrícola para a economia e a estabilidade dos preços. “Esse resultado garante estabilidade de preços internos, contribui para o controle inflacionário e fortalece a balança comercial, que também registra recordes. Isso mostra que não é coincidência: agricultura forte significa oportunidade de crescimento econômico”, afirma.
IMPACTO DIRETO – O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, relaciona os bons resultados da safra a impactos diretos na vida da população. “Estamos vivendo um momento em que há deflação dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. O país saiu do Mapa da Fome, temos recorde de exportação e fortalecemos a soberania alimentar. É a presença do Estado garantindo um propósito fundamental para o povo brasileiro”, destaca.
