DF abre 6,7 mil novos postos formais de trabalho em abril

Em todo o país, foram 257,5 mil empregos com carteira assinada, melhor desempenho para abril de toda a série histórica. Brasil supera pela primeira vez a marca de 48 milhões de vínculos formais

O Distrito Federal foi um dos destaques da região Centro-Oeste em abril na geração de empregos com carteira assinada. A capital federal fechou o mês com 6.738 novos postos formais, resultado de 38.820 admissões e 32.082 desligamentos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (28/5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No acumulado do ano, entre janeiro e abril de 2025, o Distrito Federal tem saldo de 24.680 mil novos empregos formais. Nos últimos 12 meses, são 45.258 mil novos postos de trabalho com carteira assinada.

Em abril, o desempenho positivo foi registrado em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados no Distrito Federal. O destaque foi o setor de serviços, com 5.010 vagas de saldo. Na sequência aparecem comércio (1.306), construção (273) e indústria (257). O único setor com saldo negativo na capital federal foi o da agropecuária, com -108 vagas.

No Distrito Federal, as novas vagas com carteira assinada geradas em abril ficaram divididas de forma quase uniforme entre homens e mulheres. Foram 3.494 vagas femininas e 3.244 masculinas. No recorte por faixa etária, a maioria das vagas, 2.661, ficou entre os jovens de 18 a 24 anos. Na divisão por grau de instrução, a ampla maioria das vagas do mês na capital federal foi para pessoas com o ensino médio completo (4.395).

NACIONAL – O Brasil gerou 257.528 vagas com carteira assinada em abril de 2025. O resultado representa o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. O saldo foi positivo nas 27 Unidades da Federação e nos quatro setores avaliados. De janeiro a abril, o país gerou 922.362 vagas formais. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2024 a abril de 2025), o saldo chega a 1,6 milhão de postos de emprego.

48 MILHÕES – Os dados de abril são resultantes de 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos. Com as 257 mil vagas do mês, o país superou pela primeira vez na história o marco de 48 milhões de vínculos com carteira assinada no país.

SERVIÇOS À FRENTE – O grande gerador de vagas no mês foi o setor de serviços, com criação de 136.109 vagas formais, crescimento de 0,58%, principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que geraram 52.446 vagas em abril. O setor do Comércio gerou 48.040 postos (0,45%), a indústria 35.068 vagas (0,39%), a Construção 34.295 (1,16%) e a Agropecuária 4.025 (0,22%).

SALÁRIO – Também os salários tiveram crescimento, com o valor médio real de admissão chegando a R$ 2.251,81 em abril, aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em comparação com o valor de março (R$ 2.235,85). Se comparado com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 6,62 (+0,28%).

ACUMULADO – Assim como em abril, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no primeiro quadrimestre de 2025. O setor de Serviços gerou no ano 504.571 vagas (+2,19%). Em seguida veio a Indústria, com 190.477 postos de trabalho (+2,13%). O terceiro maior gerador no ano foi o setor da Construção, com 135.202 postos (+4,73%). A Agropecuária gerou 55.605 (+3,09) e o Comércio 36.523 (+0,35%).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República