Por Redação O Brasiliense
Para muitos brasileiros, ela será eternamente Carlota — a doce e serena guardiã espiritual que, no além, acolhia almas em “A Viagem”, clássico da teledramaturgia brasileira que voltou ao ar pelo Vale a Pena Ver de Novo. Mas fora das telas, Mylla Christie, 54, decidiu escrever uma nova história, longe dos holofotes e próxima do concreto e das plantas baixas: a atriz acaba de se lançar como empresária do ramo imobiliário.
Longe das novelas desde 2020, quando participou de As Aventuras de Poliana, no SBT, Mylla surpreendeu os fãs ao anunciar sua nova carreira. Ao lado do marido, o empresário Paulo Luis Sartori — com quem é casada desde 2007 — ela fundou uma imobiliária no coração dos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Mais que vender imóveis, o casal aposta na transformação: investem também em retrofit, um processo que moderniza construções antigas, ressignificando espaços com charme, sustentabilidade e sofisticação.
Se nos anos 1990 ela surgia como a jovem rebelde Jéssica em Meu Bem Meu Mal, e depois brilhava em produções como Engraçadinha, Senhora do Destino e José do Egito, hoje Mylla se reinventa como mulher de negócios — com a mesma elegância que sempre marcou sua trajetória artística.
“Construir e transformar espaços também é uma forma de contar histórias”, poderia muito bem dizer Carlota, sua personagem espiritualista. E talvez seja esse o elo invisível entre a atriz e a empresária: a capacidade de tocar o outro, seja por meio da arte, seja ao abrir portas — literais ou simbólicas — para novos começos.
Mylla Christie prova, com discrição e visão, que toda jornada pode ter mais de um ato. E que, longe das câmeras, também é possível brilhar.