Após contratempos causados pela Covid, série da Netflix volta dividida entre Hawkins, Califórnia e a Sibéria soviética
Sadie Sink senta angustiada numa mesa de baile de formatura, olhando cabisbaixa para baixo, desatenta. Um barulho de disparo logo atrás chama a sua atenção e, assustada, ela sai correndo para fora da cena. “Corta!”, diz o diretor. Uma equipe de gente mascarada entra no enquadramento, sem as roupas de época de “Stranger Things”, higieniza e reorganiza o cenário. E tudo recomeça.
Foi assim, sob rígidos protocolos sanitários e com a imprensa acompanhando algumas das cenas virtualmente, que a quarta temporada da série da Netflix foi gravada, num processo marcado por adiamentos e que se estendeu por impressionantes 19 meses, de fevereiro de 2020 a setembro de 2021, por causa da Covid-19.