É o que alguns críticos culturais dizem ter acontecido, por exemplo, com o revolucionário Che Guevara, que teria tido seu rosto reduzido a uma estampa de camisetas, canecas e outros itens típicos de lojinhas de souvenir
O MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, foi alvo de mais uma controvérsia na semana passada. Desta vez, no entanto, não era a luta pela reforma agrária que estava em pauta, mas o boné com a logo do movimento, que incentivou diversos debates nas rede sociais.
Eleições Presidenciais, 2006: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, usando boné do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), durante comício no primeiro turno das eleições, em Feira de Santana, na Bahia Rodrigo Paiva – 16.set.2006/Folhapress ** Isso porque uma usuária do Twitter criticou uma suposta “gourmetização” do boné, dizendo que ele acabou se dissociando do seu significado original ao virar um “acessório para ir para a balada”. “Não, fia, vocês que não são do MST usando esses bonés do MST, eu não me aguento não”, dizia a publicação, deletada na conta original mas resgatada por veículos como Uol, O Globo e Fórum.
É o que alguns críticos culturais dizem ter acontecido, por exemplo, com o revolucionário Che Guevara, que teria tido seu rosto reduzido a uma estampa de camisetas, canecas e outros itens típicos de lojinhas de souvenir.