“Apresentamos Paula Belmonte como candidata na chapa majoritária ao Governo do Distrito Federal”, afirmou Wanderson Martins, secretário executivo do Cidadania-DF
Em um ato realizado pelo Cidadania- DF nesta quinta-feira (04), a deputada federal Paula Belmonte voltou a afirmar que é pré-candidata ao Palácio do Buriti pela sigla. Belmonte enfrenta uma disputa pela vaga já que, a federação PSDB-Cidadania, optou pelo nome do senador Izalci Lucas (PSDB), como candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF), na eleição de outubro.
Desde que perdeu a disputa para Izalci, no dia 26 de julho, por 13 votos a seis, a política sinaliza que não aceitará a decisão. Na resistência, no entanto, Belmonte não está sozinha. No ato, ela foi apresentada como candidata ao GDF e mantém a postura nas redes sociais, onde deixa a frase “Dep. federal e pré-candidata ao GDF”, em sua biografia.
“Apresentamos Paula Belmonte como candidata na chapa majoritária ao Governo do Distrito Federal”, afirmou Wanderson Martins, secretário executivo do Cidadania-DF, ao apresentar Paula.
Em seu discurso, ela chegou a afirmar que ‘tem gente’ que acredita que ela desistirá, por ser mulher. “Tem gente achando que só porque eu sou mulher, porque eu sou deputada, eu vou abaixar a cabeça. Eu não vou. Vou até à vitória”.
Disputa entre Belmonte e Izalci chegou ao STF
A afirmação de que Belmonte sofre violência política por ser mulher e a guerra travada entre ela e Izalci já se arrasta por semanas. A deputada moveu uma interpelação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tucano no dia 28 de julho. Ela acredita que Izalci cometeu ‘violência política de gênero’ quando supostamente vazou um atestado médico, apresentado por ela, para justificar sua ausência em uma reunião marcada entre a federação no dia 27 de julho.
Belmonte afirma que apresentou o atestado para Izalci através de um ofício e, horas depois, o documento foi divulgado. A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, será a relatora do caso, um dos primeiros que chegam à Corte desde que a legislação passou a vigorar.